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Faz a festa com a Vuvuzela do Malaca

terça-feira, 2 de julho de 2013

A Raiva

A raiva é uma infecção viral do tecido cerebral que causa irritação e inflamação deste e da espinhal medula.
O vírus da raiva está presente na saliva dos animais infectados. Um animal com raiva transmite a infecção a outros animais ou aos humanos ao morder-lhes ou, por vezes, ao lambê-los. A partir do ponto de inoculação inicial o vírus desloca-se através dos nervos até à espinal medula e ao cérebro, onde se multiplica. Em seguida, desce pelos nervos para as glândulas salivares, onde se instala.
Diferentes animais podem transmitir a raiva aos humanos. Embora a fonte habitual de infecção dos humanos sejam os cães, também os gatos, os morcegos, os texugos, as doninhas, as raposas e outros animais podem ser responsáveis pelo contágio. Não é frequente os ratos, as ratazanas e outros mamíferos pequenos transmitirem a raiva, em parte porque a mordedura de outro animal lhes é habitualmente mortal. Nos países desenvolvidos, a vacinação eliminou, em grande medida, a raiva nos cães. Contudo, continua a ser bastante frequente na maioria dos países da América Latina, África e Ásia, onde os animais de estimação nem sempre estão vacinados contra a referida doença. Os animais infectados podem ter uma raiva furiosa ou muda. Na raiva furiosa, o animal está agitado e apresenta um comportamento anormal; posteriormente fica paralisado e morre. Na raiva muda, é a paralisia localizada ou generalizada que predomina desde o início.
Actualmente, nos países desenvolvidos, a maior parte dos casos de raiva humana costumam ser causados por mordeduras de animais selvagens infectados. Os referidos animais podem ter um comportamento furioso, mas o mais provável é que apresentem alterações de comportamento menos óbvias. Os de hábitos nocturnos (morcegos, doninhas, texugos e raposas) infectados com raiva podem sair durante o dia e não demonstrar o medo habitual perante os humanos.
Apesar de ser extremamente raro, a raiva pode ser contraída respirando ar infectado. Foi descrito o desenvolvimento de dois casos entre exploradores que respiraram o ar de uma caverna infestada de morcegos.

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