NO ALCOOL,NO PARTY...

Faz a festa com a Vuvuzela do Malaca

domingo, 22 de agosto de 2010

Cenas fantásticas (retiradas in "Jornal de Notícias")


O touro com cerca de 600 quilos, da ganadaria "Zé Nois", saltou para a trincheira - zona reservada aos toureiros e forcados, neste caso aos mais de 250 participantes no evento, e semeou a confusão. O touro que ainda deu duas voltas à trincheira, foi depois conduzido de volta à arena. O Festival "ó forcão rapazes", é o culminar das Capeias Arraianas, touradas tradicionais e únicas na região do Sabugal, onde nove equipas que representam outras tantas aldeias raianas se juntam fazer a lide com recurso ao 'forcão'. O 'forcão' é uma estrutura de madeira de carvalho, em forma de triângulo, no interior da qual se colocam cerca de trinta homens e rapazes com o objectivo de "cansar" o touro, que depois é lidado frente a frente por rapazes corajosos.

O agricultor que há uma semana foi apanhado a conduzir embriagado uma carroça puxada por um burra, na EN 17, em Celorico da Beira, foi ontem, quinta-feira, condenado, em processo sumário, a pagar 450 euros de multa. Pena pode ser substituída por trabalho comunitário. Jorge Rodrigues, de 34 anos, agricultor, foi condenado pelo Tribunal Judicial de Celorico da Beira a uma pena de 90 dias de multa, à razão de cinco euros por dia, por ter sido apanhado a 11 de Agosto a conduzir o veículo de tracção animal com uma taxa de alcoolemia de 2,85 g/l no sangue. O valor mínimo da multa aplicada, que totaliza 450 euros, teve em conta, segundo a juíza de turno que ditou a sentença, a situação social do arguido e o facto de ser primário. Foi-lhe ainda aplicada, como pena acessória, a inibição de conduzir qualquer veículo motorizado por um período de sete meses. A pena exclui a proibição de o arguido guiar a carroça puxada pela burra, o meio de transporte que mais utiliza, pese embora ter licença, segundo o próprio, para conduzir tractores e motociclos. Neste caso, a juíza Cláudia Jesus, que considerou muito grave o crime pelo qual o agricultor ia acusado, aconselhou-o a nunca pegar num veículo, seja ele a motor ou de tracção animal, depois de ter bebido. Venda a burra se ela for uma tentação, desafiou. Jorge Rodrigues, residente em Salgueirais, concelho de Celorico da Beira, percorreu, ontem, cerca de oito quilómetros sem carroça e sem burra, para ir ouvir a sentença do tribunal. «Fizemos a viagem a pé, debaixo de uma torreira, e só parámos para comer um bocado de pão com chouriço empurrado por pinga de água», relatou Conceição, mulher do arguido. Jorge Rodrigues, que sofre de ataques epilépticos, reconheceu perante o tribunal ter cometido os factos que lhe valeram a acusação por um crime de condução em estado de embriaguez. E assumiu que recusou a contra-prova da alcoolemia proposta pelas autoridades. Porque conduzia embriagado? «Andei todo o dia a trabalhar a seco (sandes) e a beber. Ao jantar bebi mais vinho. Depois começaram a chatear-me e abalei com a carroça», relatou. A juíza lembrou ao arguido a gravidade do crime que cometeu, e avisou-o de que não o quer ver mais no tribunal. Se tal acontecer mais vezes, advertiu-o que poderá ir parar à cadeia. O advogado oficioso do arguido, Sérgio Marques, vai pedir a substituição da pena de multa por trabalho em favor da comunidade. Em Setembro, no entanto, Jorge Rodrigues volta a sentar-se no banco dos réus, para responder por outro crime semelhante.

Um helicóptero de combate a incêndios foi hoje, sexta-feira, apedrejado pelo proprietário de uma charca, quando tentava abastecer-se de água para combater um fogo em Escalhão, no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo. O piloto do helicóptero, que pediu o anonimato, disse que quando se preparava para abastecer numa charca «um homem começou a atirar pedras». «Provavelmente tenho uma pá do helicóptero danificada», disse o piloto ainda dentro do helicóptero, em declarações à Lusa. Assim que aterrou, a GNR, que entretanto já se encontrava no local, foi informada pelo piloto do sucedido. Por seu lado, o sub-chefe dos bombeiros voluntários de Figueira de Castelo Rodrigo, António Pereira, disse que a GNR identificou o homem e que este os abordou no sentido de querer ver restituída a água que lhe foi retirada. Junto à charca, habitantes da aldeia também contaram que depois deste episódio conseguiram demover o homem de danificar o helicóptero e de o impedir de abastecer. O incêndio voltou então a ser combatido por este meio aéreo. O helicóptero de ataque inicial estava a combater um reacendimento junto às primeiras casas da localidade de Escalhão, em zona de rescaldo do incêndio que quinta-feira deflagrou em território do Parque Natural do Douro Internacional. Ao princípio da tarde já existiam diversos pequenos reacendimentos na referida zona que esteve toda a noite em situação de rescaldo com bombeiros da corporação de Figueira de Castelo Rodrigo.

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