NO ALCOOL,NO PARTY...

Faz a festa com a Vuvuzela do Malaca

sábado, 23 de julho de 2011

Como o Magri Di Barroka (Águinhas) se safou da choldra

A História:

Dizem que aconteceu na Covilhã, cidade onde nasceu o genial Pedra do Urso.


Na cidade havia um rapaz cujo apelido era Águinhas. Nascera com um imenso desejo de água, dessa em cujos os peixes gostam de estar.


Mas fora isso, era um gajo pacato, mau nas setas e paciente. Não gostava, é claro, de ser chamado de Águinhas, mas desde os tempos da escola, tinha um gajo (o Bragapança) que não perdoava. Onde quer que o encontrasse, dava-lhe um cachaço e perguntava:


- Tudo bem, Águinhas?


O Águinhas, já com os seus vinte e poucos anos, e o tipo sempre gozando dele.


Um dia, depois do milésimo cachaço na sua cabeça, o Águinhas pegou no saca-rolhas e castrou o gozão, quase o matando. A família da vítima era rica; a do Águinhas, não era rica. Não houve jeito de encontrar um advogado para defendê-lo, pois o crime tinha muitas testemunhas.


Depois de apelarem para advogados da Covilhã e da Boidobra, sem sucesso nenhum, resolveram procurar um tal de Zé Bombinhas, advogado que há muito tempo deixara a profissão, pois, como o próprio apelido indicava, vivia sempre em coma alcoólico.


Pois não é que o Zé Bombinhas aceitou o caso? Passou a semana anterior ao julgamento sem beber bombas! Na hora de defender o Águinhas, ele começou assim:


- Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.


Quando todo mundo pensou que ele ia continuar a defesa, ele repetiu:


- Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri. Repetiu a frase mais uma vez e foi advertido pelo juiz:


- Peço ao advogado que, por favor, inicie a defesa.


Zé Bombinhas, porém, fingiu que não ouviu e:


- Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.


E o promotor:


- A defesa está tentando ridicularizar este tribunal!


O juiz:


- Advirto ao advogado de defesa que se não apresentar imediatamente os seus argumentos...Foi interrompido por Zé Bombinhas, que repetiu:


- Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.


O juiz não aguentou:


- Seu safado, seu bêbado irresponsável, está a pensar que a justiça é motivo de gozo? Ponha-se daqui para fora antes que eu o mande prender.


Foi então que o Zé Bombinhas disse:


- Senhoras e Senhores jurados, este tribunal chegou ao ponto em que eu queria chegar...Vejam que: se apenas por repetir algumas vezes que o juiz é meritíssimo, que o promotor é honrado e que os membros do júri são dignos, todos perdem a paciência, consideram-se ofendidos e ameaçam-me de prisão..., pensem então na situação deste pobre homem, que durante vinte anos, todos os dias da sua vida, foi chamado de Águinhas! Águinhas! Águinhas!


Águinhas foi absolvido e o Zé voltou a tomar suas bombas em paz. Quanto ao Bragapança implantou um pepino no lugar do corte, e é agora uma vedeta no mundo strip (não as deixa é trincar).

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