


Quando a atmosfera está estável, o seu campo eléctrico é caracterizado por uma carga negativa na superfície e uma carga positiva na alta atmosfera. Os raios ocorrem quando dentro de um cumulonimbus surgem regiões separadas com cargas eléctricas opostas. As partículas de carga positiva mais leves são elevadas para o topo pelas correntes de ar ascendentes e as de carga negativa, que são maiores, caiem para a base da nuvem.
Tipicamente, o fulgor (flash) de um raio dura cerca de um segundo mas contém pelo menos três ou quatro descargas descendentes, seguidas de descargas de retorno de que os nossos olhos só se podem vagamente aperce

Os relâmpagos, que estão sempre presentes em qualquer trovoada, aquecem localmente o ar até temperaturas muito elevadas (podem chegar aos 30000°C). Esse aquecimento causa a expansão explosiva do ar ao longo da descarga eléctrica, resultando numa violenta onda de pressão, composta de compressão e rarefacção, que os nossos ouvidos ouvem como um trovão. Uma trovoada típica produz três ou quatro descargas por minuto.
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